O diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Júlio Nery, participou da mesa de abertura do “Seminário Internacional sobre Rastreamento do Ouro e Ilegalidades na Cadeia Produtiva – Programa Ouro Alvo” realizado nesta quarta-feira, 29, na sede da Polícia Federal, em Brasília (PF).
O evento organizado pela Polícia Federal, em parceria com a Interpol e o UNODC (??Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) acontece até a próxima sexta-feira, 01/07, e reúne especialistas de diversos setores para discutir e compartilhar experiências no desenvolvimento de mecanismos e procedimentos de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo, crimes ambientais, trabalho escravo, roubo, riscos e vulnerabilidades associados à extração ilegal de ouro no Brasil e na América Latina.
O Programa Ouro Alvo é classificado como estratégico na Polícia Federal e é uma das prioridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Tem o objetivo de difusão de conhecimentos e a proposição de ações efetivas no combate a ilicitudes praticadas com a extração de ouro na cadeia produtiva latinoamericana. Além disso, busca criar e fomentar o primeiro Banco Nacional de Perfis Auríferos (BANPA) do Brasil e desenvolver protocolos para o rastreamento da origem de ouro ilegal apreendido, principalmente aqueles extraídos de forma clandestina em garimpos irregulares no Bioma Amazônico.
O IBRAM condena qualquer atividade de garimpo ilegal e irregularidades no processo de exploração do ouro e outros metais preciosos na região da Amazônia e em qualquer parte do território nacional e internacional. O Instituto acredita que esta atividade deve ser rigorosamente combatida e seus promotores responsabilizados penalmente.
Júlio Nery ressalta que é fundamental para o setor mineral esta troca de conhecimentos e experiências no combate ilicitudes praticadas na exploração ilegal de metais preciosos. “O garimpo ilegal prejudica toda a cadeia produtiva da mineração. Os impactos ambientais, econômicos e financeiros afetam toda a sociedade. É preciso aprimorar cada vez mais os mecanismos de combate à ilegalidade”.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora do UNODC no Brasil, Helena Abbati, o diretor geral da Polícia Federal, Márcio Lúcio Oliveira, o assessor especial do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alan Dias, e a reitora da Universidade de Brasília (UNB), Márcia Abraão.
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