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Mudanças em precificação de minério esbarram em volatilidade, diz Vale

27 de junho de 2012

rnÉ pouco provável que haja mudança no sistema de precificação do minério de ferro enquanto os preços não se estabilizarem, disse nesta quarta-feira José Carlos Martins, diretor de Ferros

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É pouco provável que haja mudança no sistema de precificação do minério de ferro enquanto os preços não se estabilizarem, disse nesta quarta-feira José Carlos Martins, diretor de Ferrosos e Estratégia da mineradora Vale.

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A afirmação, durante o Congresso Brasileiro do Aço, foi feita num momento em que algumas siderúrgicas pedem o retorno de contratos anuais para a commodity.

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“Enquanto houver esta volatilidade de preços, fica difícil um modelo de precificação mais longo. Nem o trimestral resistiu. Era anual, passou para trimestral e hoje está praticamente à vista, isso é fruto da volatilidade”, disse ele, acrescentando que a maior parte dos negócios atualmente é feita com base no mercado spot.

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Os contratos de minério de ferro estão atualmente baseados em fórmulas ligadas a índices refletindo os preços do mercado físico diário.

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As siderúrgicas sempre tiveram preferência pela precificação de longo prazo, mas no ambiente de volatilidade as negociações com foco no curto prazo e no mercado à vista são mais interessantes para as mineradoras, segundo uma importante fonte da indústria.

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A precificação baseada em índices de curto prazo foi estabelecida depois da crise econômica de 2008/09, quando muitas siderúrgicas, especialmente na China, romperam os contratos anuais para tirar vantagem da queda do preço do minério no mercado físico.

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Martins ainda acrescentou que essa volatilidade é causada pela preferência dos chineses para comprar pelo menor preço “a todo momento”.

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Na terça-feira foi a vez da maior siderúrgica da Turquia, a Erdemir, conclamar indústrias do setor de aço a pedir que mineradoras mudem a formulação de preços do minério de ferro, dizendo que o atual sistema não reflete a demanda global por ferro e está espremendo as margens de lucros das indústrias.

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Na semana passada, um executivo da coreana Posco também disse ter esperança de que a Vale (maior produtora de minério de ferro do mundo) e outras mineradoras voltem ao sistema antigo.

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Em entrevista a jornalistas, Martins projetou preços do minério para os próximos dois ou três anos entre 120 e 180 dólares por tonelada, mas com maior probabilidade de ficar entre 120 e 150 dólares.

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Fonte: Reuters

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